IV.

A criatura Alice não sabe se existe aquilo de que a ponte é entre. Não sabe se é possível o por dentro. Seus pés se sucedem; esperando o encontro com Deus. Ou, então, que tenha coragem de tomar chuva, de escrever cartas a si mesma. Nem sabe quantos ninguéns já rasurou em si, nunca comunicou ou comunica isso, a não ser quando é só uma voz. Tem saudade da elegância em que a habitava. Quando criança, foi capaz de fazer dos dedos uma pinça e pinçar entre os uma formiga, sem deixar qualquer impressão em seu corpo, sem humanizá-la em nada.