XXI.

Alice queria, doidamente, que pedra e vento fossem díspares em seu pensamento; mas não, porta um profundo desregulamento da faculdade de saber antônimos ou sinônimos. Apenas admite que as palavras dividem; e só com elas pode emendar as águas: paradoxo – algo que serve para dizer o que de nós, à madrugada, está sentado numa calçada, tentando ler a dessemelhança entre vento e pedra. Talvez que, justamente, o estranho a regule, e ela receba uma etiqueta (pra jogá-la fora; pra sorrir; pra, pela primeira vez fumar, um cigarro; pra ser uma mulher que atravessará a rua com um ou dois compromissos debaixo do braço), e então solfejar um soul, odeia soul, mas cantaria um soul para experimentar-se outra e brincar de que entre ela e ela há alguma grande afinidade.