I.

Alice está entre pessoas e desconhece o que isso seja. Ontem, sonhou um provérbio húngaro: morrer é a residência mais segura. Vive também desses consolos. Nas horas vagas, estuda o que um espelho pode não refletir, e tenta escutar isso. Nas outras horas, tenta dormir. Em casa, o ‘eu’ que fala não reconhece suas próprias palavras. Entre o que diz e o que cala, a casa.