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Que as árvores se curvem para esconder este lugar, que as árvores formem sobre meus olhos uma teia espessa, que se torne cada vez mais densa, não verde, mas negra, como se tivesse capturado a noite, tapando de vez o último olhar à espreita, ou ponto de observação, quando a vegetação crescer diante dela. Para que possamos ficar sozinhos, só nós, você e eu, e aqueles que eu tnto amo e sem os quais eu não posso viver.
Afunde. Mergulhe profundamente na terra. Sinta a terra envolvê-lo. Que os torrões de terra selem nossa quietude. Nada mais quero.
E agora, segura e atada a você, posso falar: para o Inferno todos os que tentam se intrometer entre nós.
O que acham que sobrou agora para temer.
Não estou com vocês nem com os que fazem perguntas sobre tempo e lugar, sangue, sanidade e números a serem chamados; não posso responder aos que querem prestar socorro.
Estão cheios de perguntas, sugestões, afirmações, declarações e documentos a serem assinados. Precisam que eu levante os olhos para os sorrisos mais estranhos e encontre um meio de receber com elegência os mais os mais desastrados gestos de solidariedade.
Não mais me importa.
Nada mais quero.