De: Marcos Cortês
Para: Aline Mota
Dona
quer ser poesia quando crescer:
Mas sabe o belo que foi,
mal sabe o belo que é.
Para quê ser poesia,
se seu corpo e sua alma,
fazem dela poetisa:
é tão mais divertido assim!
Dona,
é Dona de si.
Viaja nada inocente,
neste mundo de poesias.
Canta suas rimas,
Toca seu corpo.
E do despedaçado,
fez um eco-cardio-drama.
Dona,
cheia de prosas e fetiches
Saiba o belo que é.
Dona de si, feita em versos.
E de corpo e alma,
és Dona Poetisa.