¨ excessos..

Não são versos de ofensa os que trago no peito. São fragmentos, ecos e miragens. Paisagens esquecidas, telas não pintadas, salas de embarque vazias. São tão vivos que me salta aos olhos e me fecha as narinas. Não são ofensas. São riscados, desencontros entre mim e a poesia. São ligações não atendidas, mensagens não enviadas, discos arranhados. Excessos.
Não, não é o verso que me falta, é a própria falta do verso.