Não sabem que te peço a nova
beleza despreocupada,
ante a qual este meu poema
será simples mata-borrão.
Que busco pegar a palavra
entre muitos homens na estrada:
despí-la dentro do ataúde
e fecundá-la novamente.
E nem ao menos compreendem
minha devida gratidão
à grande voz que nomeou
antes de mim todas as coisas.