Os fogos são bobos.
Tão bobos quanto às árvores iluminadas.
Eles acendem explodem o céu e se apagam.
Os bêbados continuam bêbados.
Os pobres mais analfabetos.
Os doentes mortos.
Os velhos talvez envelheçam menos.
Os homens continuam se apagando.
Mas os passarinhos ficam mudos.
Os cachorros surdos.
E o céu fica triste no primeiro dia.
Ele nunca fica azulzinho.
Os fogos não iniciam nada.
Eles encerram.
Quanta luz inútil nestes fins.