¨ et la liberté, ce qui est?..

Enquanto lutava (motivos íntimos), via pessoas falando em nome da liberdade, e quanto mais defendiam este direito único, mais escravas se mostravam dos desejos dos seus pais, de um casamento onde prometiam ficar com o outro "pelo resto da vida", da balança, dos regimes, dos projetos interrompidos no meio, dos amores aos quais não se podia dizer "não" ou "basta", dos finais de semana onde eram obrigadas a comer com quem não desejavam. Escravos do luxo, da aparência do luxo, da aparência da aparência do luxo. Escravos de uma vida q não tinham escolhido, mas que haviam decidido viver - porque alguém terminou convencendo-os de que aquilo era melhor pra eles. E assim seguiam em seus dias e noites iguais, onde a aventura era uma palavra em um livro ou uma imagem na televisão sempre ligada, e quando qualquer porta se abria, sempre diziam:
"Não me interessa, não estou com vontade."
Como podiam saber se estavam ou não com vontade, se jamais experimentaram? Mas era inútil perguntar: na verdade, tinham medo de qualquer mudança que viesse a sacudir o mundo com que estavam acostumados.
Pessoas com pensamentos bitolados..
Fazer o que?
Mais um pouco de filosofia e reflexão.

- Liberdade: relativa, questionadora e contraditória. -